A impossibilidade metafísica de se obter igualdade na nossa relação com a natureza, com a gente mesmo e com os outros é um desafio insuperável para seus defensores.
A lei da identidade é clara, somos iguais como indivíduos apenas no que diz respeito às nossas próprias características, o que faz com que sejamos diferentes de tudo o mais que existe.
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Nem suprimindo inteiramente a nossa liberdade seremos iguais aos demais, porque mesmo sem ação continuamos com a possibilidade do livre pensar.
É o livre pensar que nos faz diferentes em última instância e é essa diferença que os ideólogos da igualdade querem ocultar ao impedirem que a liberdade de expressão e de ação possa expor essas diferenças.
“Não faça isso”, “não faça aquilo”, “não crie”, “não produza”, “não coopere”, “não troque”, “não incremente”, “não use”, “não seja livre”, são ordens que têm um único objetivo, acabar com nossas diferenças.
A busca pela igualdade é um fetiche, um dogma, uma perversão psicológica transportada para as relações sociais através da necessária formalização política com o uso da coerção.
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Todos os que que defendem a igualdade são inimigos da lei da identidade e arqui-inimigos da liberdade que permite que tal lei da lógica se manifeste.
A lei da identidade é parte integrante da lei da vida, logo, quem opta por suprimi-la está necessariamente transformando-se em um agente da morte.
Fonte: “Instituto Liberal”, 27/06/2019