É muito estranho quando pesquisadores de coisa nenhuma se põem a criticar os criadores de riqueza, porque estes reclamam que são espoliados pelo governo sob o argumento de financiarem aqueles.
Deixa de ser estranho quando você vê que estes pesquisadores de coisa nenhuma se dedicam ao estudo da filosofia e desdenham de gente como Ayn Rand que era formada em filosofia e história e a partir dos seus estudos, pesquisas e abstrações inéditas, desenvolveu toda uma escola filosófica para desespero desses pesquisadores profissionais que se sustentam com o dinheiro alheio roubado pelo governo.
Ninguém vende mais de 25 milhões de livros de ficção e não-ficção à toa. Chamar o trabalho da Ayn Rand de porcaria expõe o caráter de quem critica. Vejo aí uma boa dose de ressentimento com a obra-prima da filósofa russo-americana que deixa loucos os coletivistas estatistas que se penduram nas tetas gordas do estado espoliador paquidérmico.
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Esses pesquisadores reclamam contra o fim da mamata com o dinheiro extraído a fórceps dos bolsos dos brasileiros, tanto dos ricos que largaram a faculdade, pois não podiam perder tempo para criar valor para a si e para a sociedade, quanto dos pobres que por sustentarem o governo e seus apaniguados não têm dinheiro sequer para comer.
Esses pesquisadores inveterados prognosticam o fim das pesquisas e a decadência das universidades e do ensino público se suas verbas forem cortadas. Só essa opinião já demonstra o total desapego com a realidade. As universidades públicas já passaram da decadência, teria sido melhor se tivessem sido privatizadas para não dizer que melhor seria terem decretado de uma vez a própria falência.
As pesquisas tão propagadas não passam de trabalhos ensimesmados que em nada contribuem para a sociedade a não ser para aqueles que vivem dando aula e estudando como criar uma vida acadêmica às custas do erário.
Fonte: “Instituto Liberal”, 17/07/2019