Há futuro para a indústria no Brasil? Os dados recentes sugerem uma situação periclitante. Pois, em 1985, a indústria de transformação respondia por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Desde então, foi perdendo substância e hoje em dia responde por menos do que 15% do PIB do País. Por isso mesmo, o tema da “desindustrialização” – da perda de fôlego da indústria e da falta de investimento que a aflige – tornou-se fonte de um debate acalorado. Carga tributária onerosa, custo da mão de obra em elevação, câmbio valorizado e falta de infraestrutura são frequentemente apontados como motivos para o declínio da indústria.
Os analistas concordam que é preciso resgatar o potencial da indústria e acionar o motor de arranque de um setor fundamental para o investimento e a inovação. O problema é a falta de um debate mais profundo sobre o conteúdo da política industrial moderna, que vá além do protecionismo, do crédito subsidiado e das desonerações fiscais parciais. Uma política que esteja voltada para a integração competitiva da indústria brasileira à economia mundial. A pergunta relevante é como adequar a nossa indústria às novas realidades que o mundo apresenta nesse início de século? Em que produtos e setores poderemos competir com a China, a Coreia do Sul, a Alemanha? Como fazer para transformar nossa riqueza agro-mínero-industrial numa fonte de crescimento de longo prazo, à semelhança do que conseguiram fazer os Estados Unidos, a Suécia e a Noruega?
Organizadores: Edmar Bacha e Monica de Bolle
Editora: Civilização Brasileira
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Ass: Professor Cláudio
Caro leitor,
nós não vendemos os títulos, apenas sugerimos.
Atenciosamente,