Onde está a liderança mundial? Nos Estados Unidos, com a sua política paralisada e o seu bombardeado balanço patrimonial? Em uma União Europeia ressentida de seu autoflagelo? Na “democracia popular” da China? Talvez no Brasil, na Turquia ou na Índia, os “Estreantes do Ano” na geopolítica? Ou em alguma coalizão de sobreviventes, depois de mais de uma década de turbulência provocada pela recessão? Ou em nenhuma dessas fontes?
Pela primeira vez em sete décadas, não existe um único poder ou aliança de poderes pronto para enfrentar os desafios da liderança mundial. Uma geração atrás, os Estados Unidos, a Europa e o Japão eram as potências mundiais, as democracias de livre mercado que impulsionavam a economia do planeta. Hoje, essas nações lutam para, pelo menos, se manterem de pé.
“O fim das lideranças mundiais” (Saraiva, 2013), de Ian Bremmer, oferece esclarecimentos essenciais para qualquer pessoa interessada em navegar na nova arena global.
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