Tão atual hoje quanto na sua época, A nascente é um romance sobre um herói – e sobre aqueles que o invejam e tentam destruí-lo.
No personagem do jovem arquiteto intransigente Howard Roark, Ayn Rand apresentou pela primeira vez a figura humana cujas atitudes e posturas na vida revelam o maior objetivo de sua escrita: o homem ideal, o homem tal qual “poderia ser e deveria ser”.
Este controverso romance de Ayn Rand narra a história da luta do arquiteto Howard Roark, cuja integridade era imóvel como o granito… de Dominique Francon, a deslumbrante mulher que amava Roark, mas se casou com seu pior inimigo… da denúncia fanática lançada por uma sociedade revoltada contra um grande criador. Nesta obra-prima, Rand apresenta uma das idéias mais desafiadoras já narradas em um livro de ficção – a de que o ego do homem é a nascente do progresso humano.
“Como o meu propósito é a apresentação de um homem ideal, eu tive que definir e mostrar as condições que o tornam possível e que sua existência requer. Como o Homem atua entre outros homens e lida com eles, eu tive que apresentar o tipo de sistema social que torna possível a existência e o funcionamento do homem ideal — um sistema livre, produtivo e racional que exige e recompensa o melhor de cada homem, e que é, obviamente, o capitalismo laissez-faire.
Mas nem a política nem a moralidade nem a filosofia são fins em si mesmas, nem na vida nem na literatura. Só o Homem é um fim em si mesmo.”
Não importa que apenas alguns em cada geração entenderão e alcançarão a realidade total da estatura apropriada ao Homem — e que o resto a trairá. São esses poucos que movem o mundo e dão à vida seu significado — e é a esses poucos que eu sempre procurei me dirigir. O resto não me diz respeito; não é a mim ou a A Nascente que eles trairão: é à suas próprias almas.”
Fonte: Editora Landscape.
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