É 2018, mas parece 2049. Carros autônomos, táxis voadores e, agora, robôs cozinheiros. Parece Blade Runner, mas é só o futuro batendo à porta. A mais recente dessas inovações é o restaurante Spyce, estabelecimento funcionando em Boston, Estados Unidos, que não trabalha com seres humanos em sua cozinha. Lá, bastam as máquinas.
Criado por um grupo de amigos do MIT, o negócio acaba de ganhar a chancela do chef francês Daniel Boulud, um dos cozinheiros mais conhecidos do planeta. No restaurante, os clientes encontram pratos simples, que contam em sua grande maioria com vegetais, grãos e proteínas.
A refeição é preparada pela invenção dos jovens, que consiste em uma frigideira wok que assa os ingredientes e os despeja nos pratos dos clientes. Cada prato sai por US$ 7,50.
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A ideia do negócio surgiu ainda na universidade, quando os quatro fundadores moravam junto em uma república. Por conta da fome e do pouco dinheiro que tinham, decidiram criar um sistema que pudesse baratear e agilizar esse processo. O primeiro protótipo nasceu no porão da casa onde moravam. De lá para cá, a ideia só cresceu.
Foram dois anos até a inauguração do restaurante, que em maio deste ano abriu suas portas no centro de Boston. No estabelecimento, o procedimento é simples: os clientes chegam ao restaurante e fazem seu pedido em uma tela touchscreen, aí a a comida é cozida e misturada em altas temperaturas e depois disso, os woks se viram e colocam a comida em uma tigela.
Em entrevista ao site do MIT, os jovens afirmam que o Spyce é o primeiro restaurante “robótico” do mundo. “Nosso objetivo é usar a automação para oferecer refeições completas por um preço razoável”, diz Luke Schlueter.
Nos próximos meses, os empreendedores esperam validar o conceito. Caso o negócio seja bem-sucedido, eles não descartam a possibilidade de abrir novas unidades nos próximos meses.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”