Em artigo no jornal argentino “La Nación”, Carlos Fuentes comenta a “nova ordem mundial” com o fim da bipolaridade e da Guerra Fria, e o surgimento de novas potências – entre elas, o Brasil, sobre o qual expõe seu ponto de vista:
“O Brasil se afirma com toda a audácia ao sabor de seu presidente, Lula. Sobrepõe-se às proibições da Guerra Fria, tui as proibições da Guerra Fria, associa-se ao Irã e à Turquia e trata com benevolência a Venezuela de Hugo Chávez. Compensa sua heterodoxia internacional com a ortodoxia interna. Mantém a propriedade pública, mas dá acesso à propriedade privada na indústria petrolífera e não depende do “ouro negro”, porque o Brasil, antes de ter petróleo, desenvolveu fontes alternativas de energia. Lula continuou as reformas iniciadas pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Quase um quarto de século de desenvolvimento e estabilidade. Um declínio na pobreza de 60% para 30% da população. Mas continuam o crime, as áreas de pobreza, o território inexplorado.”
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