A ONG Repórteres sem Fronteiras divulgou, nesta quinta-feira, 12 de fevereiro, o ranking anual “World Press Freedom Index” que avalia 180 países de acordo com critérios como pluralismo de mídia e independência, respeito pela segurança e liberdade dos jornalistas e as regras legislativas e institucionais sob as quais a mídia local funciona. De acordo com a pesquisa, o Brasil subiu doze colocações em 2014, ficando em 99º lugar.
Segundo o levantamento, em 2014, o Brasil apresentou-se menos violento em relação aos jornalistas, com duas mortes contra cinco do ano anterior. Além disso, o país, que na pesquisa anterior ocupou a posição 111, é pioneiro em proteção online dos direitos civis após adotar a lei do Marco Civil na internet.
A ONG alertou, no entanto, que a repressão a manifestações na América Latina é um problema crescente que acaba dificultando a cobertura da mídia, tanto no Brasil quanto em outros países, como a Venezuela, que ficou na 137º posição.
Os primeiros lugares do ranking foram ocupados por países escandinavos, como de costume, com a Finlândia em primeiro lugar pela quinta vez consecutiva. No fim da lista estão a Coréia do Norte e Eritreia, país localizado no Chifre da África – região, que inclui ainda a Etiópia, o Djibuti e a Somália.
A pesquisa revela que houve uma grande deterioração da liberdade de informação em todo o mundo no ano de 2014, com dois terços dos países analisados apresentando performances inferiores a do ano anterior. Assolados por guerras, ameaças crescentes de agentes não estatais, violência durante manifestações e crises econômicas fizeram com que a liberdade de imprensa retrocedesse nos cinco continentes.
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