De Piketty a Pol Pot, a luta contra a desigualdade
Piketty é um best seller, não porque as pessoas se interessam por economia, mas porque elas acreditam em algo metafisicamente impossível, que deveríamos ser todos iguais.
Ao criticar a desigualdade, o economista francês transformou seu livro em uma Bíblia para os ressentidos, uma espécie de manual para a superação do que seria o mal nesta era da pós modernidade, de que somos todos absolutamente diferentes, o que para eles é sinônimo de injustiça.
Não é à toa, que tiranos genocidas como Pol Pot se inspiraram nos pensadores e filósofos da França, onde o germe do igualitarismo, do coletivismo fraterno, vem sendo cultivado, ali, há séculos, especialmente no séc XX, como nunca antes havia sido.
Pol Pot foi o grande promotor da justiça segundo os ditames da escola de pensamento francesa, que quer que sejamos todos iguais, mesmo que para isso, tenhamos que ser aniquilados para que nossas diferenças sejam eliminadas.
Ninguém colocou em prática as teses comunistas com maior afinco do que o líder do Khmer Vermelho, que baniu a propriedade privada, suprimiu a liberdade, expulsou as populações das cidades, matou os mais ricos, depois matou os mais sábios, depois matou os mais inteligentes, depois matou os mais espertos, depois matou os mais saudáveis, até que, finalmente foi tirado do poder.
Tivesse continuado, aniquilaria a população inteira, pois seu objetivo de fazer com que todos fossem iguais, ainda não havia sido alcançado e é certo que jamais seria, porque onde há um ser humano com vida, há um indivíduo, e onde há dois indivíduos, há dois seres humanos com propósitos e habilidades diferentes.
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