“O nosso sistema é o maior programa de transferência de renda de pobre pra rico do mundo”, alerta o economista Paulo Tafner, um dos maiores especialistas no assunto no Brasil. As vozes que desejam a manutenção dos privilégios se levantam contra a reforma, criando ruídos no debate público acerca da importância da sua aprovação. Não se engane! Reformar a Previdência é dar mais um passo na busca por menos desigualdades e pelo tão fundamental equilíbrio fiscal. Com a melhora nas contas, os governos têm maior capacidade para investir em infraestrutura, educação e saúde. O impacto das mudanças também cria um ambiente melhor para as empresas, aumentando as vagas de emprego e a renda da população.
Segundo o economista José Márcio Camargo, “o Brasil gasta hoje 14% do PIB com aposentadoria e pensão e tem 11% da sua população com mais de 65 anos. Países que gastam 14% do PIB com aposentadoria e pensões são aqueles que possuem mais de 20% da sua população com idade superior a 65 anos”. Defender a reforma é garantir um Brasil mais justo para as próximas gerações, protegendo o pagamento de benefícios futuros. É permitir um maior avanço da economia brasileira, com regras adequadas ao atual momento do país.