O Superior Tribunal de Justiça liberou os documentos da ditadura pelos quais o jornal “A Folha de S. Paulo” exigia acesso através de mandado desde às eleições para a presidência. O material revela que a presidente eleita Dilma Roussef assessorou assaltos a bancos. São dezesseis volumes de documentos que contam a história do processo movido pela ditadura militar contra a ex-militante. Ela é descrita como “uma figura de expressão” nos grupos em que atuou; chefiou greves; “assessorou assaltos a bancos”, e “nunca se arrependeu”.
O Ministério Público Militar, através dos documentos da época, chama Dilma de “Joana D’Arc da subversão”. A presidente eleita apresentou nesta quinta-feira, 17, um pedido para também ter acesso aos autos. Ela já havia pedido acesso aos autos durante a eleição, mas ele fora negado.
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“Mais grave que assaltar um banco é fundar um banco” (Stalin)
Se Dilma realmente assessorou os assaltos o fez muito bem.
Ela,como milhares de brasileiros,resistiu a um regime ilegal,brutal,que usava a tortura e o assassinato como políticas de estado e que derrubou um governo democraticamente eleito.
Não concordo com o tipo de resistência que muitos grupos opositores,inclusive o que Dilma participava,fazia.Mas o direito a ações armadas era legítimo já que se tratava de uma regime de exceção.
É inacreditável que nossa imprensa repercuta declarações dadas por uma jovem de 19 anos que estava sendo submetida a inomináveis violências.Como será que esses depoimentos foram conseguidos?Provavelmente após sessões apavorantes de torturas.Só esse fato já é suficiente para perdoar qualquer coisa que Dilma tenha dito.
E tem mais.Porque será que a mídia só tem interesse na atuação de Dilma na ditadura e não de membros do PSDB como o senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira e o ex-candidato a presidente pelo partido José Serra,também acusadod pelos militares de terroristas?
Dilma lutou para defender o direito de pessoas como vocês falarem e fazem besteiras. “Um viva” aos que defendem torturadores e assassinos institucionalizados e que o fizeram em nome do estado brasileiro!!!
Essa agora senhora, quando jovem, lutou pela implantação de uma ditadura comunista no País. É fato, não há como contestá-lo. Podem querer mudar os rumos da história. Mas a verdade é essa. Será que os militares, que não agiram por livre e espontânea vontade, foram envolvidos no processo, ficariam de braços cruzados aguardando que se repetissem os fatos de 1935? Certamente que não. Tiveram coragem de lutar contra terroristas e assassinos para livrar-nos de uma radicalização comunista mais perversa