Hoje os eleitores brasileiros escolhem seus representantes para os principais postos do Executivo e do Legislativo e pouca gente duvida da legitimidade do processo eleitoral no país. O sufrágio é universal, as fraudes foram praticamente eliminadas e a urna eletrônica permite que os resultados sejam proclamados poucas horas após o pleito. Mas nem sempre foi assim ao longo dos quase 200 anos de vida eleitoral nacional.
“Eleições no Brasil” (Zahar, 2012), descreve em detalhes as regras que nortearam as eleições desde a época do Império até os dias de hoje. Em cada período abordado, perguntas orientam a leitura: Que cargos eram disputados? Quem podia votar? Como era feito o alistamento dos eleitores? Que sistema eleitoral era utilizado? Como se contavam os votos? Havia fraudes?
O foco do autor, o cientista político Jairo Nicolau, não são os bastidores das campanhas, o perfil de candidatos, nem o comportamento do eleitorado, aspectos já largamente desenvolvidos por um grande número de estudiosos. Trata-se de um raro retrato da evolução do processo eleitoral no país que tem o quarto maior eleitorado do planeta – perdendo apenas para Índia, Estados Unidos e Indonésia.
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