O mundo vem passando por uma série de transformações. Potências hegemônicas como os Estados Unidos têm de lidar com cada vez mais limitações em sua atuação, e as grandesc ompanhias agora enfrentam a crescente ameaça dos pequenos empreendimentos. O poder, na política ou nos negócios, está se tornando mais fragmentado. Ao longo de “O fim do poder” (Leya, 2013), o escritor venezuelano Moisés Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório – e tão difícil de manter e usar -, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Não se trata do fim das grandes corporações ou do conceito de “potência hegemônica”, mas sim de um fenômeno mais complexo, no qual todos nós estamos envolvidos, e que está instaurando um paradigma inédito na história da humanidade.
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