O Estado busca cada vez mais orientar o comportamento do cidadão, tratando-o, muitas vezes, como incapaz de decidir por si mesmo. Essas posturas totalitárias ditam diretrizes e invadem cada vez mais a vida privada das pessoas. No livro “Liberdade de escolha” (Casa da Palavra, 2009) o filósofo Denis Rosenfield convida o leitor a se questionar e a debater a premissa, aceita por muitos, de que o ser humano precisa ser tutelado por instâncias que sabem o que é verdadeiro, justo e bom.
O autor ressalta o conceito de responsabilidade individual, fruto do princípio de liberdade de escolha, defendendo que o indivíduo deve ser considerado capaz de escolher por si mesmo. De acordo com Rosenfield, as sociedades democráticas vêm sofrendo ataques das mais diversas vertentes, que colocam em risco sua concepção. Questões como a busca pelo prazer e virtude versus vício também são apresentadas na obra com uma abordagem objetiva.
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