Em apenas seis meses de governo, a presidente Dilma precisou lidar com a administração de alguns escândalos de corrupção e com o “sobe e desce” de três ministros. O Instituto Millenium consultou o diretor-presidente do Centro de Liderança Pública Luiz Felipe D’ávila, ONG dedicada ao desenvolvimento e à formação de líderes políticos, sobre o custo que crises como essa representam para o país.
Na opinião de D’ávila, a presidente Dilma deve ser muito mais cautelosa em aceitar um nome para a escolha do novo ministro dos transportes e o Executivo deve ter o poder de veto: “Em seis meses ela já teve que demitir três ministros, e nisso há um grande custo político. O loteamento de cargos faz parte do presidencialismo de coalizão que nós temos. O governo precisa cultivar esses partidos em sua coalizão partidária. Esses partidos se satisfazem com verba e cargos. Isso faz parte do jogo. O presidente da República deve ser rigoroso na escolha do ministério, o partido pode indicar, mas o poder de veto do chefe do executivo tem que existir”
Como solução, o diretor-presidente do Centro de Liderança Pública defende o voto distrital: “Precisamos de critérios para que os partidos indiquem nomes. Essa é uma questão que se resolver com o voto distrital, uma maneira muito importante de reverter o descrédito do parlamento, resgatar o poder do congresso e diminuir o poder das cúpulas de partido.”, disse.
Veja mais no site do Instituto Millenium, como o depoimento de Luiz Felipe D’ávila sobre o voto distrital.
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