Na economia o governo faz um estrago palpável, auto-evidente e que repercute na vida das pessoas de forma marcante, no curto prazo ou no futuro distante.
O governo não deve se envolver de forma alguma. Observem, o governo até quando produz dinheiro empobrece a população. Quanto mais dinheiro ele coloca no mercado, menos poder aquisitivo tem cada tostão. É assim que funciona esse negócio chamado de inflação.
Quando o governo quer distribuir riqueza, seja com bolsa-família ou bolsa-empresário, ele tira de quem criou, desestimula quem produziu valor, desincentiva o trabalho e empobrece de novo toda a população. O governo é um ser perdulário.
Quando o governo quer proteger os produtores da concorrência internacional, alegando a manutenção dos empregos, ele privilegia quem vende produtos ruins e mais caros, diminuindo o poder aquisitivo de todos. Quem gostaria de pagar menos para comprar mais acaba comprando menos por pagar mais.
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Quando o governo quer proteger o emprego dos trabalhadores, acaba com a oferta de vagas pelos empregadores. Afinal, quem vai contratar alguém sabendo que terá grandes dificuldades em demiti-lo?
Quando o governo quer diminuir a desigualdade, impõe o salário mínimo, num claro desprezo à produtividade. O governo com o salário mínimo faz com que jovens com pouca experiência ou baixa qualificação caiam na informalidade, se percam na ociosidade ou vivam de caridade.
Quando quer controlar a carestia, o aumento do custo de vida, o governo adora tabelar preços, faz desaparecer a oferta, e provoca o fenômeno das prateleiras vazias.
Não há milagre que faça o governo criar riqueza. Governo metido na economia é miséria com certeza. Governo, é uso da força. Governo é coerção. Para criar e produzir riqueza precisamos de liberdade, de trocas voluntárias e do uso da razão.
Fonte: “Instituto Liberal”, 07/03/2018