A criação de 228 cargos comissionados, sob o regime de indicações, aguarda votação na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Caso sejam aprovadas pelos deputados da Alerj, as novas vagas, que serão preenchidas sem a realização de concursos públicos, custarão mais de 4 milhões de reais aos cofres públicos por ano. Os postos de trabalho surgem com a criação de três novas secretarias: Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor, Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de vida e Secretaria de Prevenção a Dependência Química.
O economista e especialista do Instituto Millenium, Julio Hegedus, não acredita que a criação de novas estruturas que sobrepõem as já existentes produzirão uma efetiva melhoria da qualidade dos serviços públicos destinados aos cidadãos do Rio de Janeiro.
Para o Hegedus, o investimento destinado a contratação dos novos funcionários não trará benefício prometido pelo governo do Estado. “Esse investimento não vai gerar nenhum retorno. O governo estadual está aprendendo com o governo federal como gastar mal os recursos públicos, criando cabides de empregos e inchando a máquina”, criticou.
A justificativa
Para justificar a necessidade da criação de mais empregos públicos, o governo do estado afirma que a medida acompanha a ampliação de prestação de serviços públicos, a demanda por recursos humanos no setor de saúde devido a criação de novas unidades de atendimento e que a Secretaria de Defesa Civil expandiu suas estruturas municipais para prevenir os desastres naturais.
Quanto mais “servidores” públicos, menos serviço!
Não sou economista..Porém não esqueço da experiência acumulada ao longo da vida.Como Empresário,passei por todos os Planos de estabilização da era DEMOCRÁTICA (de 1985 prá cá..).Em todos os que não deram certo a razão foram as DITAS REFORMAS não feitas.
Mas então o que está faltando para deslancharmos,já que conseguimos debelar a inflação,adquirirmos confiança internacional ?
Talvez porque sejamos o País do Faz-de-conta.
Aqui fazemos de conta que pagamos imposto,o governo faz-de-conta que devolve em serviços. Aqui o Sr IKE BATISTA faz de conta que será o maior produtor de petróleo do hemisfério e nós fazemos de conta que acreditamos.
A Sra Dilma faz-de-conta que é a maior autoridade em governança de crises e o mundo faz-de-conta que acredita.
Aqui descobriu-se que a saída é investir em educação,mas não se sabe que tipo de conhecimento precisamos…Engenharia? Medicina? Matemática? Todos? Nenhum destes?
Abraços carinhosos e Feliz Natal
Que Deus não faça-de-conta que está nos ajudando