Acusado de envolvimento na morte da juíza Patrícia Acioli e condenado a uma pena de 36 anos de prisão, o tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira foi nomeado para presidir uma sindicância. De acordo com o boletim reservado número 144, do dia 10 de agosto, o oficial está encarregado de dar continuidade à apuração que consta em uma documentação que lhe será enviada.
Na prática, no entanto, o militar não deverá executar a tarefa para a qual foi designado, já que está atualmente fora do estado. Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais Eduardo Orberg, o tenente-coronel Cláudio continua preso no presídio federal de Rondônia, onde cumpre pena. Procurada pelo “Extra” na noite desta terça-feira, a assessoria da PM disse que iria checar as informações com a Corregedoria, e que uma resposta sobre o assunto seria dada nesta quarta-feira.
Além do tenente-coronel Cláudio, o tenente Daniel Santos Benitez Lopez, também acusado de participar do crime, foi condenado a mesma pena. Já nove praças, acusados de participação no assassinato da juíza, foram condenados em setembro de 2014 a penas que variam de 19 a 26 anos de prisão. Todos os nove já foram expulsos dos quadros da Polícia Militar.
A juíza patrícia Acioli foi morta, na porta de casa com 21 tiros, no dia 12 de agosto de 2011, no bairro de Piratininga, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
A juíza era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e foi responsável pela prisão de cerca de 60 policiais ligados a milícias e grupos de extermínio, fato que teria gerado insatisfação entre os grupos criminosos que atuavam na região.
Fonte: Extra
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