As consequencias da crise no velho continente têm deixado não só as principais potências da região em estado de alerta. A preocupação com o crescimento econômico, desemprego e dívidas públicas tem atingido a “periferia” europeia, principalmente países ex-comunistas, segundo o jornal “O Globo” desta quarta-feira. Os antigos aliados da extinta União Soviética como Romênia; Hungria; Eslováquia; Eslovênia e Bulgária, que aderiram ao bloco da União Europeia visando melhorias referentes ao PIB e à renda da população estão sofrendo com a recessão.
A vida dos ex-comunistas melhorou com as reformas necessárias para a entrada na UE, mas a conta da crise também começa chegar para eles. Na Eslováquia o desemprego atinge quase 8% da população. O PIB da Eslovênia crescia quase 4% em 2002, hoje cresce 1,4%. Na Romênia, a população foi às ruas recentemente protestar contra as medidas de austeridade do governo, assim como fizeram italianos e portugueses.
A Hungria corre o risco de sofrer sanções do Conselho Europeu por desrespeitar as regras da democracia. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, mudou a Constituição e criou leis que limitam a independência do Banco Central, dos juízes, do Parlamento e até da imprensa. O Conselho avisou que a Hungria tem cerca de um mês para mudar sua Constituição sob o risco de ser expulsa da UE.
Segundo o jornal “El País”, o número de pessoas que estão no limite entre a classe média e a pobreza na Europa aumentou em 30 milhões.
Fonte: O Globo
É natural que alguns países do leste europeu sofram mais com a crise economica que se espalha na CE. Pois ainda não se completou uma década de s/participação na Comunidade, e suas economias estavam esfaceladas. Além disto, presumo, muitos de seus cidadãos aproveitaram a chance de trabalhar nos países mais desenvolvidos e, com a crise, perderam o emprego e retornaram.