Em “Por que virei à direita” (Três Estrelas, 2012), o jornalista João Pereira Coutinho, o filósofo Luiz Felipe Pondé e o analista político Denis Rosenfield expõem em detalhes as razões que os levaram a recusar os princípios políticos da esquerda. Seus textos são marcados pela liberdade intelectual e coragem de arrancar o debate político da frouxidão em que está imerso.
Coutinho discute os riscos das utopias propagadas pelas esquerdas: “Não é função de um governo conduzir uma comunidade rumo a um fim de perfeição. Não apenas porque os homens são incapazes de o atingir, mas porque esse fim é, conceitualmente, inatingível”.
Para Pondé, o pensamento progressista tem uma falha essencial ja que ignora aquilo que é próprio ao ser humano: “A esquerda é abstrata e mau-caráter porque nega a realidade histórica humana a fim de construir seu domínio sobre o mundo”.
Rosenfield analisa a “te-leologia da esquerda”, que vê o Estado como encarnação máxima da moral. Faz ainda dura crítica à democracia participativa implementada pelo PT, para ele uma armadilha autoritária e “liberticida”
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