Jornalista Merval Pereira conversa com o Instituto Millenium sobre o Fórum Econômico Mundial, reformas e privatização. Para ele, o Fórum levantou a questão da “superação do capitalismo selvagem por um capitalismo que tem uma visão social mais profunda.” O jornalista afirma, também, que o Brasil vive quase um hiper-presidencialismo e que este é um fator que dificulta reformas e o processo de privatização.
“É preciso aperfeiçoar o capitalismo”
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O capitalismo busca o lucro. É seu único e mais legitimo objetivo. O que precisa ser repensado éo socialismo que falhou em todo mundo!
O capitalismo busca o lucro. É sua índole e razão de ser. O precisa ser reestudado e o socialismo que, como todos sabemos, não funcionou em lugar nenhum. A milionária geral é um papo espumante que não fala coisa com coisa.
É preciso aperfeiçoar o capitalismo estatal. Tirar o estatal e deixar só o capitalismo.
Sinto-me realizado ao perceber que estou em boa companhia.
Ao comentário de Merval sobre o capitalismo, quero reforçar a idéia de que, contrariando equivocadas versões, para dizer o mínimo,sobre o fim do capitalismo, a crise atual , que não é só brasileira, representa o momento adequado para a necessária e periódica guinada que o sistema requer, a fim de continuar a ser o único sistema econômico compativel com a natureza humana,que busca sempre, na sua atividade, a recompensa, seja ela o lucro, propriamente dito, como o de qualquer outra premiação.
A esta altura, a discussão entre concessão e privatização é irrelevante e não pode ser utilizada como peneira, tapando o sol. É evidente que a privatização deve acontecer, via concessão do poder público, cuja função é exatamente a de regualador das atividades privadas, a fim de que elas não ultrapasem os limites prudentes que venham a comprometer o interesse coletivo.E isso tem ocorrido sempre sob a pressão dos próprios acontecimentos.
Jornalista Merval Pereira,
Pelo visto concorda com o que ouviu. Entendo no entanto que existe um equivoco nesta discussão. O capitalismo não foi, não é e nunca será a causa de crises, pelo contrário, ele apenas evidencia a transgressão as lei de mercado. Quando bem analisadas, conclui-se que as crises de ordem econômicas sempre eclodiram pela intervenção indevida do Estado. Este sim, sempre foi, é e será o pivô das crises se não houver a consciência que ele é a causa. Como dizia Regam, o Estado não faz parte da solução, faz parte do problema, eu vou mais além e afirmo o Estado é o problema. O Estado assistencialista, provedor, paternalista… faz surgir o populismo demagógico que em conluio com empresas ineficientes e tendo os bancos como sua extensão, provocam o desequilíbrio do mercado e este reage e, como resultado traz a tona os erros em forma de prejuízo, prejuízo que ficou reprimido pelas ações indevidas das intervenções do Estado, sem respeitar as leis econômicas.
Falou…
qual o problema de um mercado estatizado num estado democrático?