O socialismo foi o tema do segundo painel do 23º Fórum da Liberdade, na manhã desta terça-feira. O co-fundador do Instituto Milenium e diretor do Instituto Liberal Rodrigo Constantino, o filósofo e co-fundador da Vanguarda Popular Revolucionária João Quartim de Moraes e o professor de economia da Universidade San Francisco de Quito Juan Fernando Carpio discutiram o papel do Estado na economia no século XXI.
Constantino apontou o socialismo como um sistema econômico inviável, já que não existem mecanismos como os preços livres que permitam medir a real demanda por produtos e serviços na economia, o que pode levar ao desabastecimento da população.
— Os preços livres levam à informação real sobre oferta e demanda e garantem o uso eficiente de recursos — defendeu.
Moraes contrapôs a posição de crítica ao socialismo e à presença estatal na economia. Ele argumentou que o Estado tem a capacidade de corrigir a lógica do mercado, que pode ser cega e provocar desigualdade. O filósofo reforçou a ideia de que mesmo que não se tenha um sistema socialista puro, os governos devem marcar presença na regulação da atividade econômica.
— A maioria do povo escolhe os governantes e tem que ter a sua opinião sobre os rumos da economia defendida por eles.
Já Carpio criticou o sistema socialista e a preservação de modelos em que há forte presença do Estado na economia. Para o professor equatoriano, o Estado impõe regras tributárias que desestimulam a criação de empregos. Segundo ele, isso agrava o problema da pobreza e dificulta a majoração dos salários.
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