Revista “The Economist” faz ranking de países de acordo com a superlotação das instituições carcerárias. Veja dados específicos sobre o Brasil
A revista “The Economist” publicou na última quinta-feira, um gráfico analisando o problema da superlotação em prisões ao redor do mundo. O ranking foi feito com base em dados do Centro Internacional de Estudos Carcerários (ICPS, na sigla em inglês). O Brasil, onde há 548.003 detentos, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional de dezembro de 2012, aparece em sétimo lugar no ranking, atrás de países como Haiti, Irã e Paquistão. O gráfico da “Economist” mostra que o nível de ocupação das prisões no Brasil está em 171,9%. Isso significa que ultrapassa em 71,9% a lotação máxima permitida.
Há dados mais precisos sobre a situação carcerária no Brasil no site do Centro Internacional de Estudos Carcerários (ICPS). De acordo com o ICPS, a população carcerária do Brasil é estimada em 274 detentos para cada 100 mil habitantes, taxa considerada alta para um país com apenas 1.478 instituições carcerárias. Incluímos a tabela do ICPS com a análise da situação carcerária no Brasil logo abaixo do gráfico da “Economist”.
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