Quem leva a pecha de “direitista” decerto sofre ou já sofreu com a solidão de suas ideias. Em terras tupiniquins, saiu de moda acreditar que os ideais de liberdade estão além de qualquer desmande governamental. Não partilhar dos delírios adocicados de um Estado paternalista, segundo nossos muitos esquerdistas, é ser conservador – outra pecha que denota as confusões terminológicas dessa intelligentsia.
Mas este texto não tem como alvo essa camada de nossa intelectualidade. Pelo contrário, dirige-se aos que partilham de ideais opostos. Falo aos defensores do capitalismo, este fruto da liberdade e da livre iniciativa do homem.
É constatação comum no Brasil o fato de que a chamada “direita” é vista com maus olhos por diversos setores sociais. Isto se dá pela lembrança distorcida da Ditadura Militar, acontecimento recente de nossa história. O termo “direita” – nome empregado com vistas a definir conservadores e liberais – passou a ser negativo. Ser de direita, para os brasileiros, é ser defensor do regime totalitário ocorrido no Brasil.
Outro problema, talvez pior para um jovem de direita, repleto de ideais, é ser vinculado a pessoas que nada tem em comum com qualquer tipo de ideologia. Tempos atrás, ainda na graduação, um professor tomou conhecimento de minha linha ideológica e não se furtou de fazer graça: “Você é da turma do Maluf, então?”.
Talvez seja essa a imagem que o professor faz da direita: fisiologismo, corrupção, mau-caratismo etc. Mas não o culpo por isso.
A direita – a ideológica, digo, como se houvesse uma que não o fosse – praticamente não existe em nosso cenário político. Dias atrás, no blog de um jornalista, deparei-me com uma crítica bastante consistente acerca dos partidos políticos brasileiros. Num texto em que defendia que a formação política é imprescindível tanto para a direita quanto para a esquerda, o autor notou que apenas um partido – e de esquerda – disponibilizava textos aos que visitassem sua página na internet. Como de direita, o blogueiro citou erroneamente o PSDB.
Mas o caso é que a solidão dos homens posicionados à direita dessa espécie de tabuleiro que mede o perfil ideológico de cada um espraia-se ainda mais quando levamos em conta a ação política. Diria que há muito mais de fisiológico do que de ideológico nos 27 partidos brasileiros. Contudo, as legendas de esquerda ainda mantém alguns de seus ideais.
Se comparássemos as ações de nosso maior partido considerado de direita, o Democratas, com as do Partido Republicano dos Estados Unidos, haveria uma colossal diferença (Não esqueço que o DEM votou pelo fim do Fator Previdenciário e pelo aumento de mais de 7% aos aposentados, com claros indícios de que isso aterraria a economia do país).
Se na política, contudo, a direita continua sendo sinônimo de Maluf e DEM, fora dela há uma crescente associação de estudantes, jornalistas, artistas e intelectuais simpáticos a essa ideologia. Além do Instituto Liberal e do Ordem Livre, o Instituto Millenium e o Movimento Endireita Brasil, entre outros, estão fazendo avanços e pondo fim, paulatinamente, no medo de ser “de direita” que é suscitado nos jovens brasileiros desde o Ensino Fundamental.
Falta agora que toda essa mobilização ganhe repercussão em nossa política. Hora de sair do âmbito teórico e desembarcar de vez na prática política. Quem sabe as milhões de abstenções ocorridas nas últimas eleições não foram um sinal de que faltam exemplares dessa tal direita dignos de voto.
Muito bom seu artigo, aliás como os demais aqui postados. Gostaria de pedir, se possível, se há espaço político ou movimento político no Brasil de “centro” e quais características classificam alguém como centrista. Ou isso simplesmente não existe? Diz-se que o PMDB é um partido centrista, por exemplo.
Anderson, eu não acho que o Estado deva se furtar de mediar conflitos de interesses intersubjetivos, em qualquer área que seja (inclusive na economia). Sua força coercitiva deve garantir a mediação de forma pacífica, enterrando a Lei do Mais Forte. Não ocorre hoje, nem nas democracias mais liberais, nem na social-democracia.
Entretanto, acho que se queremos defender as liberdades individuais, e dar a real medida do que é ser de “direita” (e esta crítica vale também para o IMIL), devemos ir além da pauta econômica, e defender outras áreas em que as liberdades estão sendo tolhidas em nome do tal “bem comum”.
Um exemplo? O Hélio Schwartzman, da Folha On Line, que sempre mostra como podemos ser “direita liberal” também no campo dos costumes.
Mas parabéns pelo texto. Abraço.
Olá, José Carlos!
Obrigado pelo comentário.
Quanto às duas primeiras indagações, não sei lhe responder. Acredito que não, talvez em virtude da resposta que lhe darei acerca das característas de um “centrista”.
Como se vê, “direita” e esquerda” são representadas por liberais e conservadores – no primeiro caso – e socialistas – no segundo.
Um “centrista”, nessa leitura, é alguém que consegue se valer dos ideais de liberdade e de igualdade, ao mesmo tempo: algo como um social-liberalismo – o qual José Guilherme Merquior defendia – e que tende mais para a direita; ou mesmo a conhecida social-democracia – de viés mais de esquerda.
Em relação ao PMDB, não consigo detectar nada nele que não seja um emaranhado de interesses, sem qualquer fundamento ideológico.
Anderson, seu texto está muito bem escrito, parabéns. Os ideais que o movem e a base factual sobre a qual se sustenta, entretanto e do meu ponto de vista, é que soam frágeis.
A solidão do estudante das ciências humanas não é exclusividade deste ou daquele perfil ideológico.
Não vejo, como você, que a direita seja mal-vista, uma vez que as gerações mais recentes têm, dentro de si, os ideais do capital devidamente plantadas. Há, por certo, o fenômeno contrário, como a demonização dos movimentos sociais (inclusive com repercussões na esfera criminal) e a resistẽncia imediata e feroz a qualquer iniciativa tendente a democratização dos recursos públicos e de uma divisão digna da renda.
Parte da prostação em que se encontra a direita na américa latina tem também como origem o fato de que ela nunca entregou o que prometeu. Basta perguntar a qualquer analista do mercado norte-americano, por ex., em quais momentos cresceu mais violentamente a dívida pública e a concentração de renda naquele país. Curiosamente o foi nos governos republicanos, que ao pregar o Estado Mínimo e destruir as políticas públicas mais sociaizantes, sustentaram infinitamente a indústria bélica e o sistema financeiro.
Eu não partilho de qualquer delírio adocicado de um Estado paternalista (é na excessiva adjetivação que seu texto perde conteúdo). E amante da liberdade eu também sou. O que eu não admito é que, num país como o nosso, com uma imensa dívida social a resgatar e com um histórico de aplicação do ideário liberal, cogite-se pensar que “a esquerda” foi de alguma maneira, o modo de operar desta economia, com o resultado que sobejamente conhecemos.
MST: AS FUTURAS FORÇAS ARMADAS REVOLUCINÁRIAS DO BRASIL
O MST é o embrião das futuras forças armadas revolucionárias do Brasil (FARB); ensina idolatria a chefes comunistas, táticas de guerrilha, mobilização, ocupação de pontos-chave, possui logística de abrangência nacional e agressividade suficiente para capitalizar milhares de mártires em suas colunas, graças a anos de doutrinação comunista, incluindo os filhos dos seus membros; movimenta milhões em verbas de origem pública e privada (ongs) e, no confronto com forças regulares, exigirá, para sua aniquilação, operações capazes de reduzir a Contrarrevolução de 1964 a simples exercício de escoteiros. Essa hipótese, muito provável, se aproxima célere. Aprendida a lição em 64, estão preservando, mal contidos, o ataque frontal à hierarquia militar, por enquanto. Qualquer pessoa de mediana capacidade de observação, analisando o desenrolar dos acontecimentos, de vinte anos até hoje, e das etapas já vencidas pela esquerda gramscista, percebe isso. Reunamo-nos e preparemo-nos. Ainda há tempo.
O QUE OS COMUNISTAS QUEREM FAZER COM VOCÊ
Acompanhe atentamente:
“Enquanto movimento massa, a nível estratégico de doutrinação, na construção lenta e gradual de uma sociedade socialista, embora isso não signifique estrategicamente, a nível de expansão da hegemonia pelos grupos, movimentos sociais e ONGs na ampliação do Estado, de modo algum o abandono da vertente marxista-leninista, que prevê o eventual momento estratégico de ruptura da ordem econômico-social (oportunidade estratégica para a guerra de movimento, ou seja, a tomada do poder pela força), devemos envidar todos os esforços na desconstrução das resistências e trincheiras burguesas, a nível de sociedade civil e política enquanto predominar a burguesia como classe dominante e dirigente, como previu Gramsci; sem que isso, no entanto, a nível de “movimento revolucionário da práxis”, não seja estrategicamente dirigido e controlado pela intelectualidade do partido, orgânica ou avulsa, em todos os níveis dos grupos organizados e doutrinados, enquanto propagadores da quebra da resistência e trincheiras da burguesia (estes, enquanto baluartes do neoliberalismo opressor e escravizante das massas oprimidas), no caminho que levará as massas a alcançarem o papel estratégico de classe subalterna no poder, ou seja, classe revolucionária a caminho do reino da felicidade aqui na terra, e não numa promessa infantil do reino do céu; daí a necessidade, obrigatoriamente velada, lenta, paciente, sutil e estrategicamente desconstrutivista, da destruição da religião, do senso comum, do senso crítico burguês e da moral burguesa, identificadas como últimas trincheiras a serem estrategicamente vencidas para que atinjamos o consenso socialista . ”
Entendeu?! Não se preocupe, nós traduzimos para você:
-Nós, comunistas, vamos destruir devagar a moral, o moral, a religião, a capacidade de separar o certo do errado, a vontade, a opinião de cada burguês (você, o morador da cidade, do burgo, no sentido pejorativo), tomar a propriedade privada de cada um e transformar todas as fábricas, comércio, bancos, shoppings centers, tudo, em COISA DO GOVERNO.
Você, que sabe com funciona “muito bem” as coisas do governo (POLÍCIA, INSS, HOSPITAIS PÚBLICOS, REPARTIÇÕES PÚBLICAS EM GERAL, ONDE O CIDADÃO É TRATADO COM O MÍNIMO DE ATENÇÃO, COM POUCAS EXCEÇÕES), vai adorar, querendo ou não, porque não terá mais vontade individual, aceitará tudo, porque foi doutrinado diariamente que ser pederasta é normal e recomendável, ser ladrão é “pobre coitado vítima do capitalismo opressor”, que quem acredita em Deus é otário, que melhorar de vida é crime de burguês, que ter negócio próprio, automóvel e casa é ser explorador das massas oprimidas, que o bom mesmo é que o Brasil vire Cuba, ponha todos os que não são comunistas na cadeia e fique CINQUENTA E DOIS ANOS DEBAIXO DAS BOTAS DE UM DITADOR QUE VAI DETERMINAR O QUE VOCÊ VAI SER, ONDE VAI MORAR, QUANTO VAI GANHAR, O QUE VAI PODER LER, E NUNCA MAIS VAI PODER SAIR DO PAÍS, A NÃO SER FUGINDO PELO MAR, AGARRADO EM UMA BOIA OU JANGADA IMPROVISADA, COMO AS PESSOAS DESESPERADAS FAZEM PARA SAIR DE CUBA.
ENTENDEU AGORA?
A NATUREZA DO COMUNISMO
Uma rã estava à margem de um rio, quando avistou um escorpião. Por instinto, entrou um pouco na água. Aproximando-se, o escorpião disse: “- Dona rã, bom dia. Tem um congresso internacional de escorpiões do outro lado, e estou em cima da hora. Não poderia dar-me uma carona, levando-me nas suas costas?” A rã, surpresa, respondeu de plano: “- E você acha que sou boba?!! No meio do rio, você me ferroa e eu morro! Conheço sua fama!!” Ao que o esperto escorpião replicou: “- E você acha que eu seria tão estúpido?! Olhe que absurdo, que falta de lógica: se eu a picar, morreremos ambos, pois eu não sei nadar!!”
A rã, ante esta resposta, caiu em si e disse: “- É, realmente seria um absurdo, sem lógica alguma, você não seria louco. Mas assim que chegarmos, você salta para a terra, eu fico uns centímetros na água, certo?” “- Claro! Sem problemas!” respondeu o escorpião, saltando em suas costas. E lá foram. No meio do rio, a rã sentiu na nuca a ferroada mortal. Apavorada, gritou: “-Você é louco! Disse que seria um absurdo, que não tinha lógica picar-me! Agora vamos ambos morrer! Gemeu a rã. Ao que o escorpião retrucou: “- Desculpe-me, não pude evitar: é a minha natureza!”
Assim é a natureza do socialismo ou comunismo: não há versão “light”; há versão disfarçada, contida, velada, falsa, enquanto não assume o poder total; tão logo chegue aonde planejou, isto é, ao poder total, ele irá picar toda a sociedade com seu veneno mortal, controlando-a nos detalhes do quotidiano, estabelecendo regras infinitas, proibindo, tolhendo, cerceando, até aniquilar toda e qualquer individualidade, toda e qualquer iniciativa privada, toda e qualquer propriedade, todo e qualquer pensamento ou opinião contrária ou até levemente discordante, até chegar aonde sua natureza o conduz: ao controle férreo das pessoas, transformadas em “massas,” e a criação das duas únicas classes que o comunismo comporta: a da sociedade escrava e a dos senhores dirigentes, chefes de grupo, líderes intelectuais, dirigentes, fiscais, espiões, delatores e demais escorpiões, infiltrados em todos os segmentos da sociedade, transformada em uma triste e inerte massa de rãs mortas.
COMUNISMO: ALIEN, O 9º PASSAGEIRO
Se você assistiu a série de ficção científica “Alien, o 8º Passageiro”, vai entender imediatamente esse alerta. Na trilogia, um tripulante humano de uma nave é contaminado por um monstro parasita, que se desenvolve em seu ventre, rasga-o para sair, cresce muito rápido, é carnívoro, voraz, selvagem e muito inteligente, além de reproduzir-se em profusão.
Os filmes são assustadores e proféticos, pois se alguma nave alienígena aparecer em sua frente, a probabilidade de Aliens estarem procurando entre proteína ou amizade é de 100 para 1.
No tempo da criação do monstro filosófico-político chamado comunismo (Séc. IXX), as pessoas eram muito pobres ou muito ricas, e a maioria esmagadora era pobre. Nascido pobre, a chance de enriquecer era quase nenhuma. Era dificílimo mudar para uma classe social melhor. Isso, há mais ou menos cento e cinquenta anos.
Hoje, as coisas são totalmente diferentes; pode-se enriquecer em poucos anos, com trabalho honesto, árduo, com inteligência, tino, oportunidade e pouco investimento inicial . Basta assistir o programa dominical “Pequenas Empresas, Grandes Negócios.” Milhares de pessoas, com boas ideias, determinação, vontade e fé, começaram como vendedores de salgadinhos ou doces, catando papelão, e hoje são proprietários de pequenas, médias e até grandes empresas, gerando milhares de empregos e trazendo renda para milhares de famílias. Olhe só o Globo Rural, da Rede Globo, um dos exemplos e o pioneiro: há trinta anos ensina ao Brasil o agronegócio, a plantar, criar, empreender, enfim, subir na vida honestamente. Você conhece algum programa assim que seja do governo?
Voltando ao parágrafo anterior, há cem anos atrás os comunistas não tinham nada, e para provar sua teoria de alcançar a felicidade na terra, dividindo tudo, tinha que tomar as propriedades dos outros. Tomaram, mataram, dominaram a metade do mundo durante mais de setenta anos e olhe no que deu: caiu o Muro de Berlim em 1989 e aquele castelo de cartas, aquele embuste que só serviu para escravizar os povos dominados, sob a desculpa de “acabar com as classes sociais, com a burguesia”, criou e manteve, na realidade, por mais de setenta anos, somente duas classes: a do povo, das ”massas”, como eles gostam de dizer, que virou escrava, e a dos senhores, eles, os dirigentes, os sindicalistas, os agitadores estudantis, os intelectuais que não trabalhavam, sendo alguns até filhos de gente rica. Eles, os dirigentes, viraram os senhores, os chefes, as cabeças pensantes autoencarregadas de conduzir “as massas” ao reino da felicidade ainda na terra, ao reino da fartura, da justiça e da igualdade.
Hoje, novamente as coisas são totalmente diferentes: o comunismo internacional movimenta bilhões, o MST movimenta milhões, e se quisessem, comprariam fazendas de milhares de alqueires e poderiam provar sua teoria – criar superpropriedades, poderosas, prósperas, abundantes, e produzir milhares de toneladas de alimentos, gado, etc…
Então, por que não fazem isso? Perguntaria você. Porque não funcionará. Sistema coletivo nenhum funciona. Não há estímulo, trabalhando bem ou mal, muito ou pouco, todos ganham a mesma coisa, e isso desanima qualquer um, traz revolta, traz inveja e desânimo ; todos dependem de ordens de um chefão local, ninguém decide nada por si, a pessoa vira um robô, um autômato, perde a iniciativa, o entusiasmo, a criatividade, vira um zumbi ambulante. Então eles continuam vociferando contra a propriedade privada, contra o lucro, contra a livre iniciativa, prometendo que um dia, quando tomarem o poder, a coisa vai ser diferente. Eles, o comunistas/socialistas e assemelhados, vivem disso, de promessas futuras. Você já viu na televisão algum filme sobre os assentamentos do MST mostrando fartura, produção abundante, todos alegres? Não há. Os assentamentos são favelas rurais, todos comandados de fato por um chefão, esse sim, explorador, mandão e cheio de privilégios. Quando muito, talvez em alguns, plantam para comer, mas complementados com cestas básicas e bolsas- família do governo.
E você já notou que comunista raramente denuncia prefeito, vereador, deputado ou senador envolvido em escândalo? Quem faz isso diuturnamente é a mídia privada. Eles raramente denunciam detentores de cargos públicos, porque a vida deles depende desses cargos. Você já ouviu algum comunista falar que há municípios demais no Brasil? Quase cinco mil e setecentos? Jamais vão falar isso, porque eles amam a coisa pública, vivem disso. Você nunca vai ver um comunista bom médico, bom engenheiro, bom dentista, bom lojista, bom patrão ou bom empregado. De modo algum. Mal entrou ele em alguma fábrica ou no serviço público, dá um jeito de ir para o sindicato e nunca mais sai de lá, nunca mais voltará para o torno, irá ou voltará a alguma atividade produtiva. Vai se aprofundar na teoria marxista-leninista, fazer cursos, praguejar contra a iniciativa privada e propagar pelo resto da vida, sem senso do ridículo, essas teorias patéticas e anacrônicas, inventadas á mais de 150 anos por intelectuais preguiçosos, avessos ao trabalho diário, regular, árduo e produtivo em bens e serviços. Por isso ele entra em pânico quando falam em privatizar a Petrofóssil e outras Brás por aí e todas as empresas públicas. Como ele, sindicalista, político fracassado ou sem mandato e sem profissão definida, chegará a diretor, chefe, assessor, coordenador, supervisor, talvez presidente de uma empresa? Só se ela for pública, pois na iniciativa privada ele jamais chegaria ao topo sem estudo, competência e trabalho duro, constante, rotineiro e longo, muito longo, de anos de duração.
Quer ver uma diferença gritante entre a coisa pública e a privada? Muito simples: antes de a telefonia ser privatizada pelo governo do Fernando Henrique, quanto custava um telefone? 2, 3, 4, e até 12 mil reais. Lembra-se? E quanto tempo você ficava na fila esperando um? 1, 2 3 e até 5 anos. Não acredita? Pergunte ao seu pai ou seu avô. A conta até que não era cara, só não se tinha telefone.
E hoje? Há mais de 190 milhões de telefones celulares no Brasil. A conta não é barata, mas telefone não foi feito para se ficar pendurado nele, e sim para falar o essencial. Até mendigo pode ter um celular. E o fixo? Custa R$ 70,00 e instalam em 2 dias.
Mas se dependesse dos comunistas, eles reestatizariam todas as empresas telefônicas estaduais que foram privatizadas e tomariam as operadoras privadas. Você acha isso certo? Você não precisa ler Marx, Gramsci e outros filósofos do absurdo para entender que o comunismo é uma droga. Isso mesmo, uma droga como a maconha, a cocaína e a heroína, e vicia. É comprovadamente o ópio dos intelectuais, artistas, escritores e refinados em geral, com muito poucas exceções. Não fosse assim, como explicar, à luz da ciência, da lógica ou do bom senso, que uma pessoa estudada, letrada, seja admiradora de um ditador cruel e messiânico, há mais de 50 anos no poder, ou um candidato a ditador grosseiro, mal educado e bufão, que quer anexar todo o norte da América do Sul, ou de um presidente de um país que acha que outra nação deve ser “varrida do mapa”, ou de um ditador oriental que vive ameaçando jogar bombas nos vizinhos e comanda um país-prisão, onde ser descoberto com um telefone celular dá prisão perpétua?
Programa Nacional de Direitos Humanos–3: UMA CONSTITUIÇÃO COMUNISTA
LEIA COM ATENÇÃO
Objetivo estratégico V:
Garantia do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero.
Ações programáticas:
a) Desenvolver políticas afirmativas e de promoção de uma cultura de respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero, favorecendo a visibilidade e o reconhecimento social.
Questão: A partir de qual idade do filho um pai vai ser obrigado a respeitar sua “livre orientação sexual”? Seis, oito, dez anos?
Será legalmente impedido de procurar auxílio de especialista, se notar que a criança se “manifesta contrariamente ao seu sexo biológico”?
b) Apoiar projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Recomendação: Recomenda-se ao Poder Legislativo a aprovação de legislação que reconheça a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Questão: Imagine dois procuradores, ou juízes, ou deputados, unidos legalmente: um falece, o companheiro tem direito à pensão. Resultado: terá uma renda, somados os vencimentos e a pensão, de mais de trinta, quarenta ou cinqüenta mil reais mensais, para o resto da vida. É socialmente justo isso? A pensão foi instituída visando a viúva, do lar, sem profissão, que sobrevivia ao marido e ficava com o encargo de criar os filhos, naquela época em geral numerosos, e em tempo integral.
c) Promover ações voltadas à garantia do direito de adoção por casais homoafetivos.
Recomendações:
• Recomenda-se ao Poder Judiciário a realização de campanhas de sensibilização de juízes para evitar preconceitos em processos de adoção por casais homoafetivos.
• Recomenda-se ao Poder Legislativo elaboração de projeto de lei que garanta o direito de adoção por casais homoafetivos.
Questão: Imagine um menino, de um ano, adotado por um par de homens: quem imitará, quando chegar à idade de imitar os pais adultos? O másculo ou o efeminado, se for o caso? E se os dois derem livre vazão a trejeitos, na intimidade do lar? Como aconselharão o filho a se portar? Como os colegas de escola reagirão, nas reuniões de pais e professores, se forem os dois pais? Ensinarão, à força, à classe de crianças, que isso é absolutamente normal?
Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades
d) Reconhecer e incluir nos sistemas de informação do serviço público todas as configurações familiares constituídas por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), com base na desconstrução da heteronormatividade.
Questão: As configurações familiares poderão prever, p. ex., TRÊS pessoas que coabitam sob o mesmo teto? Ou QUATRO, CINCO, de modo a dividir uma boa pensão, por exemplo, do parceiro que vier a falecer?
A DESCONSTRUÇÃO DA HETERONORMATIVIDADE:
1º. A heterossexualidade (o termo biológico normal e comum a todas as espécies animais e vegetais, com raras exceções) não foi NORMATIZADA pelo ser humano, ninguém a criou como norma, foi estabelecida pela Natureza, há milhões de anos, desde que a vida surgiu na face da terra. O vocábulo certo é HETERONORMALIDADE.
2º. Lei alguma conseguirá DESCONSTRUIR A HETERONORMALIDADE nem impor o considerado normal, em uma categoria minoritária, à maioria heterossexual, sem a hipótese do confronto, EM INÚMERAS SITUAÇÕES.
e) Desenvolver meios para garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
Responsável: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República
Parceiro: Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República
Recomendação: Recomenda-se aos estados, Distrito Federal e municípios a promoção de ações que visam a garantir o uso do nome social de travestis e transexuais.
Questão: Imagine uma autoridade, militar ou civil, agora amparada por lei a “expressar sua sexualidade”, chamando você, que é seu ordenança ou secretário, ao final do expediente, e dizendo: -“ Pode me chamar agora de Fulana, é meu nome social. Traga um drinque para nós dois, já, ou mando-o para a cadeia (ou o mando embora da firma)”.
Quem, na face da terra, sob qual lei, vai sentir-se obrigado a manter a compostura, em uma situação dessas?
RESUMO GERAL:
Homossexual algum, em qualquer época ou povo, optou pelo desvio. Não existe a chamada “opção sexual”. É muito improvável que alguém sinta orgulho, júbilo, segurança, surpresa agradável ou autoaceitação plena, ao descobrir sua inclinação sexual diferente da maioria de seu sexo. Normalmente é surpreendido pelo choque, surpresa, ou vergonha, ou profunda angústia, no princípio rejeitando e procurando ignorar os impulsos que percebe, frontalmente desvirtuados. Então vem o período de tormentoso confronto consigo próprio.
Dependendo do grau de sua inclinação e da sua estrutura emocional, somados ao meio em que vive, pode ser até ser levado à aceitação ou, pelo contrário, ao desespero, às drogas, ao suicídio; em tempos mais modernos, em idade variada, rende-se, finalmente, ao impulso, ao mesmo tempo atraente e repulsivo para si próprio; na maioria esmagadora das vezes, há um adulto criminoso ou alguém do mesmo sexo, mais velho, na sua infância e na raiz do desvio. Quando finalmente “se assume”, como se diz, muitas vezes adota conduta e postura estereotipada, vindo então os gestos e trejeitos caricatos da postura comum ao sexo contrário, a entonação de voz fabricada e conhecida do público nos quadros humorísticos e jocosos sobre o tema, que, na realidade, é trágico e patético. Basta observar na insistência, de uns anos para cá, em programas e novelas, da inserção obrigatória de uma ou mais figura “gay”, sempre, como se fosse até ordem da produção.
Nenhum homossexual, de sã consciência, gostaria de gerar um filho `a sua imagem.
Educar e ensinar a tolerância, o respeito às individualidades, o convívio com as diferenças, mesmo que anormais, portanto, é postura louvável, humana e civilizada. Mas impor uma aceitação como normalidade, à força de lei, daquilo que em si é contrário à natureza biológica dos seres, e querer silenciar, também à força de lei, o livre direito às opiniões contrárias, é impossível e muito perigoso, além de ser inconstitucional; e tal artificialidade certamente aumentará, de modo velado, a tensão entre as correntes contrárias, até à explosão. E um dia virá a lei, à força, impor o reconhecimento do direito da criança de três ou quatro anos a “manifestar sua livre e incipiente opção pela homossexualidade”, por querer usar trajes e adereços do outro sexo e os pais quererem e não poderem impedir.
Isso, com toda certeza, mais cedo ou mais tarde, desembocará em confronto sangrento entre facções e grupos exacerbados pelo acúmulo de imposições legais absurdas e destituídas de bom senso. Qualquer pessoa de mediana capacidade de análise percebe isso. Para os intelectuais que criaram esse monstro legal, é tática gramcista, eles sabem disso e devem estar, a essas alturas, radiantes com a infiltração e o grau de quebra do senso comum, até agora já conseguidos na sociedade. Devem, portanto, assumir suas responsabilidades pelo desenrolar dos acontecimentos e estar cientes de que, nem sempre, a realidade pode ser guiada de dentro das salas de aula, sindicatos, partidos ou mesmo pelo governo, ou prevista pela teorização nas cátedras ou imposta por decretos, ao reformularem e tentarem ressuscitar, sociológica e filosoficamente, cadáveres insepultos de doutrinas ultrapassadas e fracassadas há mais de meio século. Assim foi com o comunismo, foi com o nazismo e agora com o neossocialismo latino, na sua busca insana, histriônica, criminosa (como na Colômbia), anacrônica e suicida, pelo reino da felicidade programada e imposta à força.
As quase certas consequências serão, em linguagem militar, resultado do que se chama de ”OS IMPONDERÁVEIS DO COMBATE”, totalmente subjetivos e muito além dos clássicos considerados “terreno, meios, inimigo e condições metereológicas,” ou seja, fora do controle e do planejado.
Preparem-se, por conseguinte, pois o combate, uma vez desencadeado, parte as rédeas na maioria das vezes, como o ensina a História.