A defesa do livre mercado deve fazer parte dos princípios de qualquer instituição associativa empresarial. Não adianta aprimorar técnicas de desenvolvimento gerencial ou instigar o espírito empreendedor entre os jovens quando o governo intervém de tal forma que o ambiente de negócios se torna hostil ao empresário que não se deixa corromper por políticos ou burocratas.
No livre mercado, o empresário tem que necessariamente satisfazer os consumidores e gerir com racionalidade seu negócio se quiser se manter e prosperar; no mercado onde o governo determina os vencedores, isso às vezes não é suficiente ou não é necessário, pois a manutenção dos negócios ou a prosperidade dos empresários depende de cortejarem o governante.
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É importantíssimo que os empreendedores tenham a consciência de que no livre mercado, basta-lhes saberem vender bem seus produtos e serviços. No mercado tutelado pelo governo, vender produtos e serviços pode não ser suficiente, às vezes, é preciso vender a alma.
Infelizmente, o ambiente de negócios no Brasil é tão hostil para empresários honestos e íntegros, que em vez de venderem a sua alma, preferem simplesmente abandonar a própria existência.
Fonte: “Instituto Liberal”, 09/07/2019