A educação é um dos setores mais carentes do Brasil. Onde há dificuldade, há também startups em busca de oportunidades de mercado. As chamadas edtechs atuam em setores tão diversos quanto conectar escolas aos pais dos alunos, revisar conteúdos por meio da agilidade da internet e usar elementos lúdicos para melhorar a transmissão de conhecimento.
As ideias acima são de startups de educação selecionadas no último 100 Startups to Watch. A lista é uma amostra do que o Brasil tem de mais promissor em inovação. As empresas selecionadas demonstram potencial para transformar mercados, impactar consumidores e revirar indústrias. Seus produtos e serviços têm capacidade de ganhar escala e de atrair os investimentos corretos para o seu crescimento. Acesse o site e cadastre sua startup até o dia 29 de fevereiro.
Veja, a seguir, como estas startups estão transformando a educação brasileira:
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ClassApp
O aplicativo ClassApp tem o objetivo de aproximar os pais e responsáveis da vida acadêmica de seus filhos. Com a ferramenta, é possível ter acesso à agenda da criança, enviar bilhetes e recomendações para os professores, autorizar passeios e atividades e ser lembrado de reuniões.
O ClassApp também pretende facilitar o trabalho das escolas. Além de ter contato fácil com os pais dos alunos, as instituições podem acessar um histórico detalhado de todo relacionamento com a família, filtrar o envio de mensagens apenas para turmas específicas e enviar relatórios de rotina. O serviço possui versões para diferentes modalidades de ensino, indo do berçário até o ensino médio e também incluindo cursos de idiomas.
Os esforços parecem estar surtindo efeito. Popularizando-se no mercado de educação, atualmente a empresa atende cerca de 500 instituições de ensino, espalhadas por 21 estados brasileiros. Internacionalmente, a solução está presente em escolas japonesas e já foi testada na Noruega, Emirados Árabes, Dinamarca e Canadá. Em 2018, a empresa faturou R$ 4 milhões.
Edufuturo
A Edufuturo é uma plataforma de ensino que reúne ferramentas de aprendizagem, formação de professores e gestores, conteúdo e debates sobre boas práticas e políticas de educação no país.
Usado por instituições da rede pública e privada, o sistema registra pelo menos 30% de melhoria nos resultados de aprendizagem dos estudantes. A edtech foi criada em 2014, no Rio de Janeiro.
Guten
Seu filho poderia ler melhor? A Guten quer solucionar esse problema. A startup é especializada no desenvolvimento de habilidades de leitura para jovens do ensino fundamental.
A edtech faz a combinação de textos e notícias com atividades gamificadas — ou seja, com recursos lúdicos que remetem aos jogos.
O desempenho dos alunos é compartilhado com os professores por meio de relatórios. O foco são estudantes da rede privada e pública, além de projetos sociais. O negócio foi criado em 2014, em São Paulo.
Redação online
E se as correções de redação pudessem ser levadas ao universo online, trazendo mais agilidade e eficiência ao processo? A partir do uso de machine learning (aprendizado de máquina), a Redação Online apresenta uma solução de aperfeiçoamento e revisão de redação.
O envio dos textos pode ser feito por smartphone, computador ou tablet. Criada em 2016 na cidade de Florianópolis (Santa Catarina), a Redação Online desenvolveu projetos em parceria com clientes como Santander, Natura e Accenture.
Fonte: “Pequenas Empresas, Grandes Negócios”