O Instituto Millenium e a editora Sextante comemoram a segunda impressão do livro “A revolta de Atlas”, importante obra escritora russa Ayn Rand, um dos mais influentes textos sobre o papel do Estado e da iniciativa privada. A próxima tiragem vai lançar no mercado mais cinco mil volumes do título.
Lançado em setembro de 2010, o livro deve fechar o ano com mais de 10 mil exemplares vendidos, o que é um ótima performance da obra no país. Nos Estados Unidos, “A revolta de Atlas” é considerado o mais lido depois da Bíblia.
Mais sobre a edição brasileira
A tradução de Paulo Henriques Britto traz três volumes que totalizam mais de mil e duzentas páginas de leitura de um cenário onde indivíduos criativos suportam todo o peso de um mundo decadente. Eles são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. A análise e descrição de Rand partem do mito grego mito de Atlas, que recebeu de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.
A obra, que já foi publicada no Brasil na década de 1980 com o título “Quem é John Galt?” destaca a responsabilidade individual na busca pela felicidade e pela liberdade. No romance em que mescla a filosofia objetivista em uma história de mistério, combinando elementos da ética, da metafísica, da política, da economia e até da ficção científica a autora defende valores como a razão, o individualismo, o livre mercado, a liberdade de expressão, a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho. Ayn Rand nasceu em 1905, em São Petersburgo, na antiga União Soviética czarista e em 1917 mudou-se com os pais para a Criméia, fugindo da a Revolução Russa. Após a vitória dos comunistas, o estabelecimento comercial de seu pai foi confiscado, e sua família passou por muitas dificuldades. Atéia, na juventude, Rand foi influenciada pela história dos Estados Unidos a partir do cinema e passou a considerar o país como modelo de nação em que os homens poderiam ser livres, princípio presente em toda a sua obra.
Parabéns ao Instituto Millenium pela iniciativa de relançar no Brasil esse magnífico livro. O sucesso dessa iniciativa é facilmente medido por essa notícia. Espero que não parem por aí e realizem muito mais reimpressões desse clássico para que cada vez mais brasileiros fiquem incomodados com aqueles que “mamam” nas tetas alheias.
Parabéns a todos pelo sucesso, este livro serve para abrir os olhos e exorcizar anos de doutrinação anti capitalista das mentes de qualquer ser racional.
Uma curiosidade:
A vida imita a arte? Wesley Mauch, coincidência?
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/dissidente-do-mst-lidera-acampamento-em-fazenda-no-oeste-paulista-20091010.html