A Justiça de Minas Gerais suspendeu a pensão concedida a quatro ex-governadores e a uma viúva. O estado já é o segundo a cancelar a pensão vitalícia. Em maio, o Paraná suspendeu os benefícios a quatro ex-governadores: Roberto Requião (1991-1994 e 2003-2010), Mario Pereira (1994), Jaime Lerner (1995-2002) e Orlando Pessuti (2010), que vinham recebendo R$ 24.117,62 por mês
Os ex-governadores mineiros Rondon Pacheco (1971-1975), Francelino Pereira dos Santos (1979-1983), Hélio de Carvalho Garcia (1984-1985/ 1991-1994) e Eduardo Azeredo (1995-1999), que recebem R$ 10,5 mil, e a viúva do ex-governador Israel Pinheiro (1966-1971), Coracy Uchoa Pinheiro, beneficiária de R$ 5.250, tiveram as pensões suspensas pela juíza Lilian Maciel. Como é uma decisão de primeira instância, ainda cabe a possibilidade de recurso.
Em janeiro, o jornal “O Globo” revelou que mais de 60 ex-governadores recebiam pensão, cujo valor poderia chegar a R$ 24 mil.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) os benefícios concedidos aos ex-governantes de doze estados: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.
Fonte: O Globo
Leia mais no site do Instituto Millenium no artigo de José Celso de Macedo Soares “Governos, corrupção, patrimonialismo”
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