O anúncio de que três mulheres dividirão o Nobel da Paz deste ano, feito nesta sexta-feira, 7 de outubro, não deixa dúvidas sobre a intenção do comitê organizador em promover a igualdade entre homens e mulheres. As premiadas foram escolhidas por lutarem em favor da democracia em seus países. A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, e a ativista Leymah Gbowee, foram eleitas por mobilizar mulheres contra a Guerra Civil liberiana. A jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman foi laureada por defender o direito das mulheres e a democracia no Iêmen.
A entrega dos prêmios acontecerá no dia 10 de dezembro, em Oslo, capital da Noruega. Johnson, Gbowee e Karman receberão uma medalha de ouro, um diploma e dividirão 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a 2,7 milhões de reais.
Criado pelo industrial Alfred Nobel, inventor da dinamite, em 1901, o Prêmio Nobel agraciou apenas 44 mulheres em 851 edições. A física nuclear polonesa Marie Curie foi a primeira representante do sexo feminino a receber um Nobel, em 1903. Curie também foi a única mulher até hoje a receber um segundo prêmio Nobel – o de Química, em 1911.
Fonte: O Estado de São Paulo, 07/10/2011
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