A Unesco informou que, quase toda semana, registra a morte de mais de um jornalista em decorrência da atividade profissional
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, dia 3 de maio, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou que, quase toda semana, registra a morte de mais de um jornalista em decorrência da atividade profissional. Além disso, em média, um entre dez crimes contra jornalistas é levado aos tribunais e punido.
Este ano, o principal evento que marca a data está programado para amanhã (4) na Costa Rica – uma conferência internacional que discute temas como a garantia da segurança de jornalistas e profissionais da mídia, o combate à impunidade de crimes contra a liberdade de imprensa, além da segurança online. No encontro devem ser examinadas as dificuldades e os obstáculos que impedem as investigações de ataques contra a liberdade de imprensa, os meios de superá-los e as melhores práticas na luta contra a impunidade.
A estimativa da Unesco é que, durante a última década, mais de 600 jornalistas tenham sido assassinados em todo o mundo. Apenas no ano passado, o órgão condenou o assassinato de 121 profissionais da mídia.
“Garantir a segurança dos jornalistas tornou-se uma prioridade, e a Unesco liderou a elaboração do Plano de Ação das Nações Unidas sobre a Segurança dos Jornalistas e a Questão da Impunidade”, destacou o órgão. O pacote de ações prevê que as agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e seus parceiros trabalhem juntos para criar um ambiente de trabalho mais seguro para os jornalistas. A versão em português do plano está disponível no site www.segurancadejornalistas.org.
Fonte: Exame.com
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