No momento em que o país rediscute a democracia, com as eleições em vista, a editora Sextante lança no Brasil “A revolta de Atlas”, importante obra escritora russa Ayn Rand. A ficção (de 1957, nome original: Atlas Shrugged) é um dos mais influentes textos sobre o papel do Estado e da iniciativa privada. Já tendo vendido 11 milhões de exemplares no mundo inteiro, é considerado o mais lido nos Estados Unidos depois da Bíblia.
A tradução de Paulo Henriques Britto traz três volumes que totalizam mais de mil e duzentas páginas de leitura de um cenário onde indivíduos criativos suportam todo o peso de um mundo decadente. Eles são explorados por parasitas que não reconhecem o valor do trabalho e da produtividade e que se valem da corrupção, da mediocridade e da burocracia para impedir o progresso individual e da sociedade. A análise e descrição de Rand partem do mito grego mito de Atlas, que recebeu de Zeus o castigo eterno de carregar nos ombros o peso dos céus.
A obra, que já foi publicada no Brasil na década de 1980 com o título “Quem é John Galt?” destaca a responsabilidade individual na busca pela felicidade e pela liberdade. No romance em que mescla a filosofia objetivista em uma história de mistério, combinando elementos da ética, da metafísica, da política, da economia e até da ficção científica a autora defende valores como a razão, o individualismo, o livre mercado, a liberdade de expressão, a racionalidade, a honestidade, a justiça, a independência, a integridade, a produtividade e o orgulho. Ayn Rand nasceu em 1905, em São Petersburgo, na antiga União Soviética czarista e em 1917 mudou-se com os pais para a Criméia, fugindo da a Revolução Russa. Após a vitória dos comunistas, o estabelecimento comercial de seu pai foi confiscado, e sua família passou por muitas dificuldades. Atéia, na juventude, Rand foi influenciada pela história dos Estados Unidos a partir do cinema e passou a considerar o país como modelo de nação em que os homens poderiam ser livres, princípio presente em toda a sua obra.
O lançamento de “A revolta de Atlas” tem o apoio do Instituto Millenium.
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Conheci Ayn Rand esse ano através de seu livro “A virtude do egoísmo” – que, aliás, posso dizer que foi um marco na minha curta vida. Quando soube que relançaram Atlas Shrugged sob o título de A Revolta de Atlas, eu simplesmente tive que adquiri-lo.
Gostaria de parabenizar o Instituto Millenium pelo apoio à publicação dessa importantíssima obra do século XX. Certamente essa publicação vai contribuir bastante para a formação ética e moral de muitos.
Aos interessados em conhecer um pouco mais do trabalho de AR, é possível encontrar nas livrarias mais duas obras em português: “A nascente” e “tempestade nos corações” que são traduções para “the fountainhead” e “A virtude do egoísmo”
Sem dúvida o melhor romance que já li na vida. Se você acha que o empresário é mal, que o lucro é pecado, que quanto mais governo melhor, que o capitalismo destrói e que o socialismo é a solução, leia esse livro e ele vai te libertar. Lendo A Revolta de Atlas você vai entender como os falsos capitalistas, os intelectuais hipócritas, os governantes e o socialistas podem destruir tão rápido tudo que tocam. Agora se você acha certo pagar 53% de imposto na gasolina, ligue a TV e se divirta.
Um dos melhores livros que já li, sem dúvida alguma. A autora apresenta a sua filosofia de uma forma muito inteligente e coerente. Tenho certeza que será um grande benefício em termos de idéias para qualquer pessoa que esteja disposta a uma excelente leitura. Recomendo.
Espetacular! Estou terminando o primeiro livro da série de três. Certamente um dos melhores que já li.
Lamento só ter tomado conhecimento da obra e da autora em 2010, quando dessa republicação. Imagino o que seria de nosso país e de nossa juventude se tivéssemos tido a oportunidade de lê-la (a autora e a obra) ainda no colégio… Isso um dia chegará!