“Não adianta desonerar de um lado e criar outro tributo”. A avaliação do coordenador de estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto do Amaral, critica o anúncio do pacote fiscal do governo para folhas de pagamento de alguns setores da economia, anunciado na quarta-feira, 3 de agosto.
Em troca do fim da cobrança de 20% sobre a folha de pagamento, referente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das empresas de confecções, calçados, móveis e software, as empresas recolherão 1,5% sobre o faturamento – que serve de base para a cobrança dos cinco tributos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Serviços (ISS).
Economistas avaliam que ainda é cedo para medir o impacto sobre os cofres públicos e o caixa das empresas.
Fonte: IBPT
Leia mais no site do Instituto Millenium sobre impostos e competitividade no artigo de Carlos Sardenberg: “Todos pagam alguns recebem”
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