Presidente Bolsonaro, as leis existem para proteger a maioria? É verdade, presidente. Tem sido assim no Brasil desde sempre. É por isso que o nosso país não vai para a frente.
A maioria elege uma camarilha e impõe à força o que deseja da minoria, queira essa ou não queira.
Numa sociedade, quem precisa ser protegido é o indivíduo, a menor minoria que há. Um indivíduo desprotegido está à mercê de qualquer maioria que vier a se formar.
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Não, presidente. Não é bom o governo da maioria conhecido por democracia quando um indivíduo qualquer, por ser a minoria que é, pode ter o que é dele usurpado legalmente como numa tirania.
É para defender as minorias, é para defender o indivíduo, é para proteger seu direito à vida, à liberdade, à propriedade e à busca da felicidade que inventaram o governo.
Não presidente, nenhuma nação se tornou civilizada sem que seus indivíduos fossem protegidos das multidões por leis e instituições contra-majoritárias.
Lembre-se presidente, quem defende que o indivíduo é um instrumento do estado, da sociedade, da maioria, são os socialistas democráticos, essa gente que gosta de pensadores como Marx e políticos como Lula, Fidel e Chávez.
Dito isto, fico pensando se estamos falando da mesma coisa. Será presidente que o senhor não está pensando que a maioria é o povo e a minoria são os privilegiados que habitam a corte em Brasília?
Sem dúvida, nesse sentido, as leis realmente têm favorecido corruptos poderosos e bandidos inescrupulosos, uma minoria no país do foro privilegiado, no qual o STF solta saqueadores do erário e os legisladores permitem saidinhas no Dia dos Pais ou das Mães para criminosos filicidas ou parricidas.
A lei não serve para outra coisa senão para servir a todos, protegendo a maioria honesta, pacífica, produtiva, independente e justa da minoria violenta. Se este é o seu argumento, presidente, explique-se melhor. Se não é este o seu critério, o senhor precisa rever suas premissas urgentemente.
Fonte: “Instituto Liberal”, 12/08/2019