Como cita Mário Vargas Llosa no prefácio do livro (Bertrand Brasil), a obra pertence a uma riquíssima tradição cujos mestres foram Pascal e Voltaire, e que, no mundo contemporâneo, tem Sartre, Camus e Revel – a do panfleto. Num texto polêmico, Plínio Apuleyo Mendoza; Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa, três escritores latino-americanos, buscam o confronto intelectual, movendo-se no plano das idéias e das anedotas, usando argumentos contra a mitologia latino-americana dos nacional-populistas e esquerdistas.
“Acredita que somos pobres porque eles são ricos e vice-versa, que a história é uma bem-sucedida conspiração dos maus contra os bons, onde aqueles sempre ganham e nós sempre perdemos (em todos os casos, está entre as pobres vítimas e os bons perdedores), não se constrange em navegar no espaço cibernético, sentir-se on line e (sem perceber a contradição) abominar o consumismo. Quando fala de cultura, ergue a seguinte bandeira: ‘O que sei, aprendi na vida, não em livros; por isso, minha cultura não é livresca, mas vital’. É o idiota latino-americano.” diz Mário Vargas Llosa na apresentação do livro.
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