Sonha com uma startup? Então você precisa estar por dentro das inovações que acontecem no mundo. Para ajudar quem pensa em abrir um negócio desse tipo, a Feira do Empreendedor SP 2018 contará com a 6º edição do Startup World, espaço onde acontecem painéis sobre tendência e economia criativa e colaborativa.
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A primeira edição do espaço aconteceu em 2012, quando recebeu 400 participantes. Com o desenvolvimento do ecossistema brasileiro, não parou de crescer. No ano passado, sete mil pessoas visitaram o local. A expectativa é aumentar ainda mais esse público este ano.
“No final de cada painel, nós temos uma hora de mentoria e networking. Assim, os mentores podem orientar o “startupeiros” e os palestrantes têm condições de trocar cartões”, diz.
Para Aronchi, as startups trouxeram para o Sebrae-SP um público jovem e inovador. Por isso, a instituição desenvolveu metodologias e técnicas para auxiliá-los nos negócios.
Confira algumas tendências dicas do consultor para investir neste mercado.
1. Formalização
A startup começa com um negócio de grande possibilidade de crescimento, mas com profunda incerteza. “Abrir uma empresa de forma tradicional, indo na junta comercial e fazendo o registro não pode ser uma condição para a startup, porque ela nem sabe se a ideia irá dar certo. Esta linha entre o tradicional e as empresas de tecnologia ainda está sendo delineada”, afirma o especialista.
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Para exemplificar, o consultar menciona o setor de games, em que os produtos podem ser consumidos antes mesmo de se abrir uma empresa. “Eu desenvolvo um game e já estou vendendo para o Japão nas lojas online”, explica Aronchi. De acordo com ele, o processo de formalização será inevitável, já que a startup irá contratar pessoas e pagar impostos, mas não ocorrerá da mesma forma que as empresas tradicionais.
2. Planejamento
Segundo o especialista, o aperfeiçoamento da proposta, a modelagem do protótipo e a pivotagem (recomeçar o projeto) são fases inerentes a qualquer empreendimento. “Passando por essas etapas, não quer dizer que a ideia vai dar certo, mas já é possível trilhar um caminho para ver se vale a pena investir no negócio”, diz. Estruturar bem a proposta ajuda as startups a não entrarem no famoso “vale da morte” – período em que as empresas costumam fechar.
Outra dica importante do consultor é entender o mercado e conhecer as demandas do setor. “Os startupeiros devem sair com um comprador já demarcado”, afirma. Além disso, é preciso sair da “garagem de casa” e ir para um ambiente de troca de experiências como um coworking, uma aceleradora ou incubadora.
3. Investimentos
Um dos painéis abordará as modalidades de investimento. “A maioria das startups não precisa de dinheiro para começar seu negócio”, explica o consultor. Ele diz que as empresas precisam fazer a modelagem e prototipagem de seu projeto antes mesmo de comprometer seu capital ou buscar investimento.
Para Aronchi, existe um caminho a percorrer antes de tirar o dinheiro do bolso. “Não se abre uma startup sem antes conversar com o seu cliente e mostrar seu protótipo”. De acordo com ele, há diversas instituições interessadas em investir em negócios inovadores, mas elas não recebem projetos bem desenvolvidos. Segundo uma pesquisa da entidade Anjos do Brasil, de cada dez investimentos que o investidor faz apenas “um ou dois vão dar resultado”.
4. Fique de olho nas tendências
O consultor destaca que as tecnologias wearable (vestível) como relógios, pulseiras ou óculos inteligentes estão ganhando espaço no mercado. Além disso, as empresas também estão investindo no setor de inteligência artificial.
Temas que também serão discutidos nos painéis do Startup World. Um dos debates irá abordar a questão das “cidades inteligentes”. O intuito é mostrar as oportunidades desse setor. “Teremos um painel especial sobre área audiovisual, apresentando as novas tendências de games em realidade virtual”, diz Aronchi.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”