A Eletrobras abrirá no fim de janeiro uma nova fase de seu programa de desligamento de funcionários, tendo como público-alvo empregados da área administrativa da estatal, de acordo com o presidente da elétrica, Wilson Ferreira Junior.
A nova etapa do Programa de Demissão Consensual (PDC) está marcada para começar na semana que vem e deve ficar aberta por cerca de um mês.
— A saída será consensual e ficará aberto por um mês — disse o executivo.
Leia mais
BNDES divulga lista com os 50 maiores clientes do banco
Petrobras vai retomar projetos de desinvestimentos após liminar de Toffoli
Ferreira ressaltou que a implementação de um sistema de gestão (SAP) e de um Centro de Serviços Compartilhados (CSC) para as empresas do grupo permitirá a saída de funcionários sem prejudicar o desempenho da companhia.
O processo de enxugamento do quadro de funcionários começou com a chegada dele à presidência da estatal, que implementou novas práticas, sistemas e ainda conseguiu viabilizar a venda de seis distribuidoras deficitárias ligadas à Eletrobras.
— Falta algo entre 1,5 mil e 2 mil (funcionários) para (a empresa) ficar eficiente — acrescentou Ferreira.
+ Como fazer parcerias lucrativas com grandes empresas
O objetivo é que a Eletrobras chegue ainda em 2019 a cerca de 14,5 mil funcionários, ante cerca de 26 mil em 2016. A redução de custo prevista com o enxugamento dos quadros é de 43%, ao passar de 6,5 bilhões para 3,75 bilhões de reais, segundo o presidente da Eletrobras.
Ferreira, que foi indicado para o comando da empresa pelo ex-presidente Temer, em 2016, foi mantido no cargo pelo governo Bolsonaro, com a missão de comandar um processo de capitalização da companhia por meio da emissão de novas ações.
Fonte: “O Globo”
